segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Um tempo pra mim



Acordo ao meio dia, tomo meu café, então fico alternando meu dia entre livros, computador, televisão, house e lost... Comer quando bem entender, tomar banho quando sentir vontade e passar o dia todo de pijama...
Eu gosto desse tempo, de me curtir, de apreciar a minha companhia. Saio quando sinto vontade, e me incomoda profundamente pessoas vazias que só se encontram quando estão bêbadas e sem controle, e ainda acham que minha vida é chata porque estou sempre lúcida e controlada.
É bom ficar sozinha, e as minhas férias foram assim e chegaram ao fim.
Em breve estarei de volta à rotina, tentando entender a mente humana, aprendendo a dirigir, tomando coragem pra aprender a tocar violão, procurando por alguém, e em meio a essa loucura toda, tentando arrumar um tempo pra mim.

Line.

Posso estar só
Mas, sou de todo mundo
Por eu ser só um
Ah, nem! Ah, não! Ah, nem dá!
Solidão, foge que eu te encontro
Que eu já tenho asa
Isso lá é bom, doce solidão?

Marcelo Camelo.

Imagem daqui.

sábado, 24 de janeiro de 2009

"Lealdade. Coragem. Devoção. Simplicidade. Alegria. E também as coisas que não tinham importância. Um cão não precisa de carros modernos, palacetes ou roupas de grife. Símbolos de status não significam nada para ele. Um pedaço de madeira encontrado na praia serve. Um cão não julga os outros por sua cor, credo ou classe, mas por quem são por dentro. Um cão não se importa se você é rico ou pobre, educado ou analfabeto, inteligente ou burro. Se você lhe der seu coração, ele lhe dará o dele. É realmente muito simples, mas, mesmo assim, nós humanos, tão mais sábios e sofisticados, sempre tivemos problemas pra descobrir o que realmente importa ou não."

John Grogan.


Imagem daqui.

sábado, 17 de janeiro de 2009

O banco

A praça está cheia e você quer se sentar. Sempre tem um casal de namorados que ocupa um banco inteiro pra ficar de chameguinho. Tática para roubar o banco: fique ali por perto, como quem não quer nada, e comece a lançar alguns olhares em direção ao menino, a namorada que sofre da síndrome do taco sem confiança vai sair dali rapidinho, levando a tiracolo o recebedor dos olhares maliciosos. Pronto, corra pra sentar que o banco é seu. TESTADO E APROVADO.

Line.


Imagem daqui.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Tropeços e quedas


As coisas caminham bem. De repente um tropeço, e uma lasquinha do dedão que vai embora. Sangra, dói, mas cicatriza. E continuamos a caminhada. E agora, um tombo.
Pode-se quebrar uma perna, um braço. Mas o que dói mais é cair de cara e partir o coração. Pior de tudo é quando a gente acha que tem asas e resolve voar. Quanto mais alto a gente sobe e se delicia, maior será o tombo ao ouvir um 'eu não quero mais'. Aprendemos a caminhar desde pequenos, mas cair parece tão mais fácil. Somos frágeis sim, como porcelana. E a cada tombo, uma nova cicatriz. A peça de porcelana nunca mais será a mesma. Mas ela não perde o seu valor.

Line.


Imagem daqui.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Mixed feelings


Ela.
Ela pode. E ela quer. E ela sempre teve tudo o que quis, mesmo que por breves momentos. E ele é tão irresistivelmente lindo...
Fazia tempo que ela não viajava praquela cidadezinha do sul de Minas, e parece que nesse tempo seus sentimentos ficaram adormecidos, pelo menos ela não os notou. Mas bastou pôr os pés naquela cidade e encontrar com aqueles olhos, que os sentimentos guardados dentro dela resolveram sair, todos ao mesmo tempo.
Overdose de sensações que foram de desejo desenfreado à frustração em menos de um segundo.
Ela se atrai por homens-encrenca e não seria diferente dessa vez, e foi escolher logo o tipinho que ela mais detesta, aquele que as suas palavras não condizem aos fatos. E a realidade não está ao seu lado, afinal ele namora, e há bastante tempo... E ela apareceu assim do nada, é ilusão sua achar que as coisas seriam fáceis. E ela não vai desistir, ele pediu.
E o que seus olhos de jabuticaba viram naqueles olhos verdes foi uma história sem erros, sem impasses, sem obstáculos, se tivesse sido começada há quatro anos atrás. Mas ela também viu uma história difícil, mas não impossível, de acontecer de agora pra frente. E não dizem que tudo que é proibido é mais gostoso? O senso comum é tão sábio as vezes... Ela não vai desistir, e ele não vai resistir.

Line.


Imagem daqui.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Mixed feelings

Ele.
Não posso. Ele repete esse mantra todos os dias em que sabe que ela estará por perto. Ele sabe que precisa manter o controle, disfarçar o desejo, mascarar a vontade...
E ela disse que viria, será que já chegou? A cidade é pequena, não demora e eles se esbarram por ai. Ele precisa estar preparado.
Ele namora há quatro anos, mas de repente sente-se atraído por ela. Ele tem consciência que não deve pôr em risco um amor de tantos anos por uma simples aventura. Mas mesmo assim ele a deseja, nunca desejou tanto alguém em sua vida, nunca teve que lutar tanto contra seus sentimentos. Talvez seja mais que uma aventura, ele pensa. E então não abre mão de seu desejo. Procura por ela e se declara, sempre, sempre. Mas a culpa fala mais alto, e ele mantém essa paixão apenas num mundinho paralelo, que ele mesmo criou, exatamente para protegê-la e mantê-la imaculada.
E ao pôr os pés na rua, lá está ela. Com um sorriso sem igual. Com as exatas feições que ela estava na última vez que se viram. Faz quanto tempo mesmo? Não importa. A cada passo que ele dá, ela está mais perto. E a vontade que ele tem é de correr para abraçá-la e dar o tão esperado, e adiado, primeiro beijo.
Mas ele não pode. Não pode! E passa por ela, mas os seus olhos verdes ficam. Um olhar de culpa, desejo e surpresa. E ele sabe que o seu olhar entregou tudo. Por mais que ele tente, e ele sempre tenta, os seus olhos entregam tudo... E os olhos que miraram os seus, que se agarraram aos seus, olhos negros de jabuticaba, lhe disseram que está tudo bem, que eles vão esperar, por mais que doa e a cada dia dói mais essa espera. Eles vão esperar até o momento em que serão fechados à espera de um beijo. O primeiro beijo...

Line.


Imagem daqui.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Capítulo 18

Olho pro bloco de notas à minha frente, em branco.
Assim como vejo o ano de 2009...
O que escrever? Que história contar?
Somos autores e atores da nossa própria historia, e o mais incrível é que nessa historia tem um pouco de tudo: comédia romântica, drama, ação, terror...
Tá quase na hora de escrever um capitulo novo, e quem é que não tem medo do novo?
O novo dá medo porque representa uma falta de estabilidade, representa mudanças. E as pessoas o evitam o máximo que podem, e quando suas pernas já estão cansadas de correr, quando não se tem mais forças para fugir, nos vemos como numa cena de faroeste, mocinho de costas para o 'bandido', devemos nos armar ao nos virar? Matar a chance de mudança? E continuar na mesmice por comodidade?
Eu aceito o desafio, tenho três dias pra me despedir de tudo que 2008 representou, e no dia 31 à meia noite, os fogos representarão o som de uma pagina virando...

Line.

Imagem daqui.

Feliz 2009!!!!!!!!